quarta-feira, 29 de novembro de 2017

No instante derradeiro, antecipando a perpetude do vazio maldito, alucinações terminais ecoaram nas paredes frias e intransponíveis do labirinto indecifrado de meu ser, onde meu s segredos foram ocultos entre amores e desamores, e dores, e gritos de esperanças irrealizadas. Hoje só vejo sorrisos estáticos e pálidos trancados em molduras adormecidas e incapazes de algo qualquer que trespasse o meu frio olhar e meu surdo ouvido. não há mais constelações em meu pensamento como outrora tão fortemente brotadas de meus mundos, nem ventos que soprem de mim para aliviar ou aumentar anseios de náufragos. Natural imperfeição minha, sob a frágil custódia de arrotos de falsos deuses que criei, tornei-me um ofuscamento que apenas confunde visões alheias, e embriaga os paladares dos sôfregos em cantos de lendas irreais. Ah! Se pudessem perceber que, um pouco antes do amanhecer em luzes e holofotes, onde apresentam espetáculos travestidos entre sorrisos com branco-alvo da paz, e entre dissabores das feles dissipadas pelas entranhas omissas dos celebrantes, os sonhos meus já se haviam aquebrantados no imaginário da última grande noite, e toda a sobriedade e sombriedade minhas se haviam findas na madrugada fria e silenciosa, e todo alvorecer de todos os tempos se haviam ido de mim como se não houvessem amanhecido. Ah! Se pudessem perceber que em mim há colisões desordenadas e fatais, e que todas as fragrâncias das flores, e todas as imagens bem delineadas ou não, são-me condenadas no primeiro contato vulnerável a julgamentos impiedosos, e a açoitadas severas no descortinado de minha loucura trancafiada. Ah! Se pudessem sentir que estendo a noite como abrigo aos sem-rumos e lhes escondo os caminhos perdidos em becos sem saída de irrealidades, fugiriam abreviadamente aos encantos dos senhores de castelos outros, andantes, sob outras luzes e holofotes, onde haja alguma outra cruel verdade.



No instante derradeiro, antecipando a perpetude do vazio maldito, alucinações terminais ecoaram nas paredes frias e intransponíveis do labirinto indecifrado de meu ser, onde meu s segredos foram ocultos entre amores e desamores, e dores, e gritos de esperanças irrealizadas.

Hoje só vejo sorrisos estáticos e pálidos trancados em molduras adormecidas e incapazes de algo qualquer que trespasse o meu frio olhar e meu surdo ouvido. não há mais constelações em meu pensamento como outrora tão fortemente brotadas de meus mundos, nem ventos que soprem de mim para aliviar ou aumentar anseios de náufragos.

Natural imperfeição minha, sob a frágil custódia de arrotos de falsos deuses que criei, tornei-me um ofuscamento que apenas confunde visões alheias, e embriaga os paladares dos sôfregos em cantos de lendas irreais.

Ah! Se pudessem perceber que, um pouco antes do amanhecer em luzes e holofotes, onde apresentam espetáculos travestidos entre sorrisos com branco-alvo da paz, e entre dissabores das feles dissipadas pelas entranhas omissas dos celebrantes, os sonhos meus já se haviam aquebrantados no imaginário da última grande noite, e toda a sobriedade e sombriedade minhas se haviam findas na madrugada fria e silenciosa, e todo alvorecer de todos os tempos se haviam ido de mim como se não houvessem amanhecido.

Ah! Se pudessem perceber que em mim há colisões desordenadas e fatais, e que todas as fragrâncias das flores, e todas as imagens bem delineadas ou não, são-me condenadas no primeiro contato vulnerável a julgamentos impiedosos, e a açoitadas severas no descortinado de minha loucura trancafiada.


Ah! Se pudessem sentir que estendo a noite como abrigo aos sem-rumos e lhes escondo os caminhos perdidos em becos sem saída de irrealidades, fugiriam abreviadamente aos encantos dos senhores de castelos outros, andantes, sob outras luzes e holofotes, onde haja alguma outra cruel verdade.

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