Não
sei de que são feitos as asas
que
nos permitem voar
por
entre os jardins e os espetáculos
do
mundo;
sei
que, a todo momento,
forjamos
sonhos e ideais quase idílicos,
com
nossas esperanças
exíguas
e vãs,
postas
em um próximo
veleiro
a zarpar sob céus azuis,
em
uma próxima vesania
a
surgir como brisa
matutina,
ou
num belo par de pernas
a
se abrir extaticamente em algum leito;
sempre
com destinos certos
a
quedas, cinzas
e
vazios.

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