sábado, 25 de novembro de 2017

A FLOR DO DESERTO II



… e eu,
para muitos sou cão,
para outras um puto degenerado,
para outras ainda um criador
de galinhas safado;

para ela,
no entanto, um deesjuiízo d’amor,
um louco com que diz verdades correndo
o risco de morrer,

um algo qualquer
como queiram chamar, por ela com seu
coração de ouro, concebido
com alguma dignidade,

além dos caminhos
comuns em que dizem que ando
e das libidinosidades e luxúrias que dizem
que tenho!

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