O corpo é carne
e a alma parece ser de vidro
onde se formam reflexos
coloridos
- azuis, verdes, vermelhos,
cinzas, entenebrecidos –;
pelas frestas
do grande paradoxo,
percebe-se o imenso conflito;
enquanto o corpo
vai se perdendo no tempo,
e a alma vai-se apagando
ao infinito.
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