Embora não aceites,
tens tanto de sublimes alvas
como de vesanas sombras
à mente sapiens,
por isso
é que te brilhas,
em letras e sonhos,
entre os jardins
menestréis;
por isso
é que te choves,
em cinzas e fogo,
entre os ruelas
caninas.
E, por isso
é que me desterrei,
eculubrado e julgado,
à desértica solidão;
como um verme
condenado
pelos avessos ominosos
de teus reflexos
negados.
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