Por favor
não me faças chover,
que carrego sombras estranhas
ao cerne:
posso, por um momento,
enlouquecer-me
e mostrar-te os castelos
escondidos
onde guardas segredos
que conheço,
posso queimar-te a vinha,
as asas e os flashes
de luz que saem,
em incautos regozijos,
de tua boca.
Por favor, querida,
eu suplico:
não me faças chover,
porque te amo,
mas realmente posso matar
este doce encanto.
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