As palavras
jamais dizem tudo:
não obstante
as usamos
para fabricar céus e paraísos,
com sonhos e soberbias
incautas;
como para
abrir falésias
aos becos e caminhos da vida
com soberbas atuações
dissimuladas.
Tudo a fiéis
reflexos
– na maior parte das vezes negados –
aos demais personagens
projetados,
como se eles
não fossem
nossos semelhantes,
mas sim esplendes jardins
onirizados
ou ominosas
latrinas
sem descargas.
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