... tu, escrava
de homens e de imagens,
burguesa de restaurantes e de menestréis
engravatados,
pensas
me fazer sequer cócegas,
mas gaguejas
e cagas muito quando
pensas e escreves;
eu, cão
niilista assumido, embora sujeito
ermo, nunca disse que não
tenho algumas
amizades,
(poucas, é verdade)
e nunca digo
que as tenho para benesses
próprias;
mas sempre
que as vejo respeito e cumprimento
com boa fé e vontade,
mas tu,
creia-me, pois te experimentei,
não passas de uma grossa escrava
que só procura um cara
quando necessita
de algo,
ou quando
quer desabafar da ejaculação precoce
do marido e de outros maus
tratos,
longe,
muito longe de ser algo
que agrade,
num céu
lotado de quedas
e desastres!
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