terça-feira, 30 de maio de 2017

ASAS FLUTUANTES


... uma andorinha
do mar veio a meu jardim

e cantou
o que não podia cantar,

e contou
o que não podia contar,

e amou
o que não podia amar

(subitamente);

quando
me abaixei para apanhá-la,
contudo, consumou-se o vazio
estar!

Nenhum comentário:

Postar um comentário