te foste, sequer ouvi
teu último suspiro,
sequer
contemplei teu último
olhar à lua,
sequer
li teu último
poema esquecido na gaveta
dos fundos,
sequer
pude te prestar uma última
homenagem sepulcral
e nua,
sequer
tive tempo para construir,
para abrigo, um novo
muro de nuvens;
padecendo-me
também, mesmo vivo, neste
mundo imundo!
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