domingo, 28 de maio de 2017

SOBRE O AMOR, ELE É OU NÃO É INDEPENDENTE DE QUALQUER COISA


Ela, domonienta,
quis fazer-se pura ao mar:
minha e de mais incontáveis mitos e lendas,
em estranhas e ominosas
fantasias,

e eu, planicento,
concebi-me chuvas e ventanias
naquele pedaço púmbleo
de vesania;

até que,
em uma noite vazia,
enquanto folheava as possibilidades
sombrias,

fiquei a refletir:
“isso tudo não me vale nem
um pequeno pedaço

de boa poesia”.

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