As palavras movem-se
abalouçando
o mundo
com especulações
e com espetaculações
abnormais;
enquanto o afamado
poder de escolha
perdura,
o sempre é o agora
regozijado,
sonhado
ou insanado;
mas, na senciente razão
e no ominoso poder do verbo
que inaugura
– de antes de princípios
até pós-fins –,
imagens de toda ordem,
sob a tensão
de seus emissores,
os sapiens neandertais
tropeçam,
escorregam,
e caem,
de modo insanável,
a seu devido tempo.

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