…
ratazanas não ocupam
espaço
em que fabricamos mitos
e
deusas,
ratazanas
soberbas
que
se exercitam levantando paus
com
suas bocas e corpos
e
elevando o ego
com
suas palavras doces, coloridas
e
sensualmente poéticas.
Sim,
ratazanas,
nem
sabem tolerar igualmente
os
movimentos do amor e do descontrole,
do
bem e do mal
e
não substituem
o
que, por escolha, em nós mesmos
resolvemos
nos plantar,
nem
que se maqueiem,
que
se vistam de princesas
ou
de espetaculares ninfetas.
Ratazanas,
sobretudo
as virtuais ratazanas
formadas,
doutoradas, politicamente corretas,
poetisas
– assim autoproclamadas –
aão
conseguem
ocupar,
sequerr por uma noite,
quem
foi em nós criada como mito
ou
deusa!
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