Longe está aquela
a quem amo, e nem por isso
– apesar da cruciante dor
da saudade –
me esvazio;
antes, lanço ao vento,
durante as solitárias noites,
alguns tristes suspiros
em poesias,
para que,
quem sabe num desses acasos da vida,
cheguem-lhe à clara manhã
de algum dia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário