quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

AINDA É NOSSO TEMPO!

Há tempos
em que nos sentimos como mortos vivos,
como quem já partira há muito
e se esquecera de deitar,

há tempos
em que nos sentimos solitários
como a lua a brilhar em um céu eterno.
Infinito e cheio de brilhoas longinguazmente
vazios,

há trempo
em que nos perdemos entre sonhos,
esperanças, desejos, sombriedades e estupidedez
humanas,

há também o tempo
em que iremos realmente morrer
nos deitar ao apagamento em que o absolutamente
nada vigora.

Antes porém,
que nos chegue este fatídico tarde demais,
escolhamos um tempo, um canto e um encanto
que nos permita, com sublime amor
e ardente queimor,

nos tocas os lábios
e apaixonadamente nos entregarmos
e nos beijarmos!

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