Sobre meu modo de amar,
transfigurando-te e dissimulando-me
em lúdicas fluorescências que
não podemos conter,
e abraçando-te
como que se me pudesse entrar
mais que língua, pau e dedos
em teu corpo
– sem que entendas quase nada
além de teus sonhos e esperanças brancas,
sem que eu te diga quase sobre
as rasuras côncavas do ser –,
é algo que me angustia,
e tanto, que jamais poderias,
com tua inocência cega,
compreender.
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