Uma
formiga-feiticeira
corre sem parar, por sinuosas trilhas,
imaginando ser uma pura
e esplende águia;
carrega
néons às mãos e à boca,
cuspindo clarões aos iludidos céus
e concupiscências aos quentes corpos
dos demais bundas-de-ouro:
à noite, ela
se chove (em avessos escuros
e cernientes destroços)
às mais frágeis
almas.
corre sem parar, por sinuosas trilhas,
imaginando ser uma pura
e esplende águia;
carrega
néons às mãos e à boca,
cuspindo clarões aos iludidos céus
e concupiscências aos quentes corpos
dos demais bundas-de-ouro:
à noite, ela
se chove (em avessos escuros
e cernientes destroços)
às mais frágeis
almas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário