Bocas regurgitam lumes
tão sublimes que despertariam
anjos e deuses
(se estes existissem),
enquanto úmidos
ventres guardam orgíacos desejos
e anguladas insânias,
em um tudo que se julga
possível o “ser”, que pensa poder fazer
alguma diferença,
jogando incautamente
suas faustas e falsas luzes
em meio a nadas.
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