Entrou ele
em uma dança
esplêndida,
com passos ao ar,
curvas de seda
e semblantes
angelicais;
quando o vi,
percebi que estava sem
máscaras
– incautamente com seu
semblante
desnudado –,
então me aproximei e
lhe ofereci
um de meus disfarces,
imaginando que seria o
suficiente
para que ele
entendesse
as perigosas sístoles
e diástoles
daquele grande baile.
Ao vestir, percebi que
a música
lhe parou, e os sonhos
se lhe congelaram;
foi quando percebi
que meu único amigo
não sabia
usar máscaras,
e que estava condenado
a morrer assim:
encantadamente
suicidado.
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