...
eu, um cão niilista,
tenho
(e acho que
todos também têm ou deveriam
ter)
céus
onde voo, mares onde navego,
folhas onde escorro livremente meus
versos;
eu, cão niilista,
já tive dois grandes amores à distância,
sendo que um deles me marcou
a alma;
eu, cão niilista,
digo que fui chamado para deixarmos
tudo e irmos juntos habitar
uma vila perto de uma
praia,
assim podem
ter uma ideia de como isso me assombra,
sobretudo agora que ficou tarde
demais;
eu, cão niilista,
bato punhetas imaginando beldades
e escrevo poemas de amor para flores
de todas as cores.
Mas ouvi bem,
eu neguei com tristeza o convite
de Ana,
porque eu
sei que tanto o sonho, como o amor,
como o desejo, como a fantasia, como
a poesia podem vir forte
à nossa mente,
como sei
também que a verdadeira luta
e a verdadeira honra está no fronte
o chão.
E é nele
que amo à minha família,
a meus filhos, por quem neguei o convite
de Ana
e por quem,
preciso fosse, eu realmente seria capaz
de dar a minha própria
vida!
tenho
(e acho que
todos também têm ou deveriam
ter)
céus
onde voo, mares onde navego,
folhas onde escorro livremente meus
versos;
eu, cão niilista,
já tive dois grandes amores à distância,
sendo que um deles me marcou
a alma;
eu, cão niilista,
digo que fui chamado para deixarmos
tudo e irmos juntos habitar
uma vila perto de uma
praia,
assim podem
ter uma ideia de como isso me assombra,
sobretudo agora que ficou tarde
demais;
eu, cão niilista,
bato punhetas imaginando beldades
e escrevo poemas de amor para flores
de todas as cores.
Mas ouvi bem,
eu neguei com tristeza o convite
de Ana,
porque eu
sei que tanto o sonho, como o amor,
como o desejo, como a fantasia, como
a poesia podem vir forte
à nossa mente,
como sei
também que a verdadeira luta
e a verdadeira honra está no fronte
o chão.
E é nele
que amo à minha família,
a meus filhos, por quem neguei o convite
de Ana
e por quem,
preciso fosse, eu realmente seria capaz
de dar a minha própria
vida!
Nenhum comentário:
Postar um comentário