Se há um criador
que seja conforme
dizeis,
qual a vantagem
de sermos
nos ser
senão
filhos-servos
para servi-lo à
absoluta
onipotência?
Por outro lado,
se nada somos – embora
acreditemos ser –
perante nossos
próprios semelhantes
desconhecidos
– já que lhes
estamos
despercebidamente apagados
nesta vã e efêmera
existência –,
que seria
deus senão também
um dos – e o principal
– refúgio
criado para nossas
faustas e sencientes
demências?
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