segunda-feira, 17 de julho de 2017

FOLHAS SECAS



Como o vento,
as coisas e tudo o mais
entram e saem pelas portas e janelas
impregnando o vácuo
com seus sibilantes marulhos;

pelas janelas e portas
abertas trazendo e levando
imagens de lendas, mitos e deuses
e de amores, fulgors e rancores,
em melocias moucas,

sobre um tudo
que, em análise profunda,
parece ser nada.

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