domingo, 2 de julho de 2017

EU ODEIO A MORTE: NÃO POR MIM, MAS POR TÊ-LA LEVADO DAQUI!



... alucinada
e imponderável cruzaste
meus gélidos
ares,

em teus
êxtases transparentes
eu via tua consciência ferida
e sofrida

e eu via
a embriaguez com que
de mentes e de corpos tu
bebias;

e o pior de tudo,
foi que eu quis e tentei te avisar,
antes de te perderes eternamente nas águas
daquele rio,

que não
haveria clemência ao vago nada
que ao horizonte se nos
abria!

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