TEMPO DE ESPERAS
Parece que a longa
noite vai acomodando,
lentamente
– à memória cansada –,
tudo que outrora
fora mortodurante a resistência
de um espírito
que agora teima
em viver ao árido e quente
deserto,
onde as asas
se lhe nascem queimadas;
e os sonhos, todos eles,
naufragados.
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