quarta-feira, 26 de abril de 2017

TEMPO DE ESPERAS



Parece que a longa
noite vai acomodando,
lentamente

– à memória cansada –,

tudo que outrora
fora mortodurante a resistência
de um espírito

que agora teima
em viver ao árido e quente
deserto,

onde as asas
se lhe nascem queimadas;
e os sonhos, todos eles,
naufragados.

Nenhum comentário:

Postar um comentário