quinta-feira, 27 de abril de 2017

ASAS



"... inspirado
no poema de Regina Costta!"


... rosas brancas,
Regina;

mesmo
no plelinúrio mais escuro
há rosas brancas;

às vezes,
elas ficam meio que
esquecidas em uma caixinha
mágica,

assim meio que adormecendo,
meio que hibernando,
meio que paralisadas pelos, da vida
pe(a)nsa(s)mentos e prantos;

mas à qual,
quando olhamos, transcendemo-nos
como se não fosse
e fosse tempo,

como ser não
fosse e fosse sonho, como se
não fosse e fosse
encanto.

___ Fosse,
___ fosse,
___ fosse;

mas a caixinha
sempre está lá para quando olhamos
e ainda nos esperançamos
de ser (não sendo),

jogando
no amanhã alguma esperança
ou saboreando a inexplicável sensação
do momento de sua sublime
abertura,

às vezes,
em sorrisos; outras
em pranto!

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