Lembras-te de
quando
nos conhecemos em uma quente
e furtiva noite de verão,
de quando nos
esticamos
com todas nossas forças e vontades,
para acendermos um amor vivo
ao caminho da contramão,
e de quando
chuvas e sombras
começaram a nos crescer pouco a pouco,
como pequenas doses de veneno
injetadas aos corações?
E te lembrarás –
ou crerás –,
depois que perdermos de fato,
que continuarei a te amar
em grande aflição?
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