quinta-feira, 27 de abril de 2017

SEMPRE BEM-VINDO, NOONE E LIBERTA O PENSAMENTO À VONTADE AQUI.



Ao abrimos os olhos e chorar no nascimento, já estamos jogados no meio das coisas do mundo para lidar com elas, ao particular modo e ao social modo.

Assim, as senciências, incluindo a espiritualidade nos nascem de berço e durante o caminho vamos lapidando a nosso modo de ver as coisas, ao modo como escolhermos nos escorrer entre elas e com as consequências de nossas escolhas.

Particularmente, quando à espiritualidade, como considerava Jung como imanência, considero eu o niilismo como imanência oposta, tal qual a id e o superego que se confrontam, necessitando do equilíbrio do ego.

O que pensa um niilista como eu, NoOne, é exatamente que, sendo imanente e vindo no pacote abnormal sapiens, crendo ou não, estamos exercendo a imanência, e conjuntamente seu oposto niilista. Quem, em algum momento não questionou Deus, não obedeceu a seus preceitos ou simplesmente o usou apenas como uma alavanca nas horas difíceis? E quantos creram nele e o seguiram sem comenter os erros de analyses das demais coisas do Cosmo, se estamos confinados à infinda prisão criatória do sapiens, adquirida graças a Ele ou por uma singularidade evolucionista cosmológica?

Seja qual for a idéia, ainda nos restará sempre o que houve antes, de onde viemos e para onde vamos, em pensamentos filosóficos, científicos ou teológicos.

Se pensarmos bem, até a ciência e tudo o mais provém dessas duas imanências Espiritualidade (crer) e niilismo (a possibilidade de nada haver sem o ser, simplesmente porque a lua não saberá mais que se chama lua, nem a pedra que se chama pedra, nem deus que se chama deus, nem qualquer coisa a que chamamos ou nomeamos, mas não se sabem.

É vasto o tema. A espiritualidade existe até nos que se dizem pagãos e não creem, e o niilismo existe, em certas situações, até nos que dizem crer, simplesmente porque são partes indissociáveis de nós e de nossasz outras imanências.

Para não extender, já que esse cão niilista é tão chato que se chama chato ao espelho, às vezes, quero dar minha opinião de que todo pensamento filosófico é válido a partir do que somos: à visão niilista, particularmente, a única diferença é que, de toda forma, com todas as imanências, algumas mais fortificadas, outras menos, variando conforme o ser humano (mas todas presentes) tendemos a esse nada humano, ou seja, o não-ser. Aí a questão, também acho que o não-ser é Deus. Somos partes e, quando partirmos, outras coisas sem se saberem como as chamamos e reinauguramos apenas continuarão a ser algo, mas algo já não visto, compreendido ou imaginado pela retina humana.

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