Eu deveria acreditar
em vosso deus,
sim
– para meu conforto,
alívio e salvação
eterna –,
mas só creio nessa coisa
criada por nós
– estranha,
sublime
e onipotente –,
que sempre me lembra
a espúria abnormalidade
de seus criadores;
ao largo disso,
o Deus em que creio
é exatamente
o que não posso
conhecer,
por agrilhoamento
às mesmas senciências
vossas.
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