... somos líquidos
e descemos o rio da vida;
ao caminho,
nossas águas ora são quentes,
ora são frias;
ora são
sujas, ora são
limpas;
ora se derramam
nos lábios, nos corpos
e nas camas,
ora se entristessem
nas vísceras residuais de alguma
sublime lembrança.
Sim,
somos líquidos
e, embora não percebamos,
quanticamente dispostos entre as
margens
do rios,
que, de fato,
nunca sabemos onde, findado,
desmboca!
Nenhum comentário:
Postar um comentário