Ouço falarem muita
coisa,
de amor, de cantada,
de traumatizados
foras,
de loucuras,
de ejaculações
precoces,
de frigidezes
vaginais,
de (de)sequilíbrios
de brancos, pretos,
de azuis
e de violetas;
e, às vezes,
parece que uma ou
outra
querem ver um pouco
mais de minha
cansada alma,
ao desabafarem,
ao falarem abóboras e
contarem comprometedores,
dos outros, segredos
e ao jogarem
alguns confetes e
panfletos;
mas, Ana,
creia-me, mesmo onde
estás após
a última passagem, no
além –vida
ou no além-morte:
foi só
contigo que realmente
amei,
mesmo quando
tocávamos violão e piano
no caos!
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