quinta-feira, 3 de agosto de 2017

E EU TE FAÇO ETERNA, ANA!



Ouço falarem muita coisa,
de amor, de cantada, de traumatizados
foras,

de loucuras,
de ejaculações precoces,
de frigidezes vaginais,

de (de)sequilíbrios
de brancos, pretos, de azuis
e de violetas;

e, às vezes,
parece que uma ou outra
querem ver um pouco mais de minha
cansada alma,

ao desabafarem,
ao falarem abóboras e contarem comprometedores,
dos outros, segredos e ao jogarem
alguns confetes e panfletos;

mas, Ana,
creia-me, mesmo onde estás após
a última passagem, no além –vida
ou no além-morte:

foi só
contigo que realmente amei,
mesmo quando tocávamos violão e piano

no caos!

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