... tu, beirando
assim meus abismos,
pareces querer
aprender a sorrir quando por dentro
chora,
pareces querer
saber lidar com a filosofia e com a crise
existencial, mantendo o olhar
otimista no duvidoso
porvir;
pareces querer
ser heroína e forte, talvez invencível,
mesmo quando tudo parece
perdido;
pareces querer
manter a calma, quando todos ao redor
já a perderam e as incertezas
em ti afloram;
pareces querer
amar, sublime e puramente, mesmo
quando é tua carne que ao êxtase dos toques
implora;
sim, eu sei
e eu senti isso, baby;
e eu posso te ensinar a fazer de tua dor
e de teu sofrimento
a exteriorização
artística e poética, com a coragem suficiente,
de tudo que te consome e te aprofunda
na hora que julgas morta!
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