quarta-feira, 14 de março de 2018

O TEMPO, NEM O AMOR, ESPERAM DEMASIADO!

Quantas vezes
quisera eu acender contigo nossos corpos
nus sob a lua,

Quantas vezes
tentei te mostrar que a verdadeira
paz e o verdadeiro amor só acharíamos
no deserto?

Quantas vezes
Te avisei para tomares cuidado
com as intenções dos anjos que andavam
dissimuladmente por tua rua?

Quantas vezes
eu te ensinei que a luz das palavras
e dos desejos carnais era por edemais
frágeis e frias?

Quantas vezes
eu te disse que estava ficando tarde demais
e que a morte já nos espiava
atrás das esquinas?

Meu Deus! Quantas vezes,
mesmo dizendo me amares tanto,
tu realmente me ouviste?

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