... assusta,
eu bem sei
disso,
dispo-me da
beleza
para me dizer e
ao mundo
tentar
entender,
escrevo
o inexpurgável,
o flexo e o
refrexo,
a direção e a
perda do caminho,
a escolha
própria e ela projetada
nas costas dos
outros,
o centro,
as beiradas e o
além-margens,
a sublimidade,
a competência e
o natural
ocaso das
coisas,
o ser que
vos come com
palavras
voláteis e vos
mostra a espelhos
alucinados
assim,
alimento-me a
humanidade
com
angustiantes
dores
e me viro
forte vento,
anseios sem
norte,
coraçãos sem
sustento,
alma em
sofrimento,
fome e sede sem
contentos;
ao fim,
em meio à
muldidão de espelhos
semelhantes,
sou humano
por Deus também
criado:
para vós,
podeis me
chamar de cão
niilista,
de acordada
tormenta, de
desprotegido pesados,
ou de nobody.
Nenhum comentário:
Postar um comentário