CHUVAS DE FOGO
Aquelas torrenciais
chuvas de fogo, que outrora desaguei
em teu jardim
fulgente,
continuam a cair,
silentes, em um canto obscuro
d’minha mente;
e ninguém mais as vê
ou sente,
a não ser em alguns
versos tortos, que ando
a desenhar em ritmo
decadente.
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