Mata
os fantasmas que
povoam os porões de nossas mentes,
rasga as cartas
de amor que recebeste no passado,
esquece as genitálias
que te penetraram em quentes
e ardorosas noites de sexo
e de êxtase,
manda embora
os anjos assoberbados de roupas brancas,
luminosas auras e palavras demasiado
voláteis,
não dexes nada inacabado
do tipo que possa provocar orgasmos
mentais ou físicos tardios dos momentos
outrora vividos,
enterra o cibernetismo,
com suas poesias e com seus falsos puritanismos
que, às escondidas, vivem
a catar lixos literários
e promiscuidades
virtuais; e vai ao cão,
o segredo, que a ninguém será
revelado!
povoam os porões de nossas mentes,
rasga as cartas
de amor que recebeste no passado,
esquece as genitálias
que te penetraram em quentes
e ardorosas noites de sexo
e de êxtase,
manda embora
os anjos assoberbados de roupas brancas,
luminosas auras e palavras demasiado
voláteis,
não dexes nada inacabado
do tipo que possa provocar orgasmos
mentais ou físicos tardios dos momentos
outrora vividos,
enterra o cibernetismo,
com suas poesias e com seus falsos puritanismos
que, às escondidas, vivem
a catar lixos literários
e promiscuidades
virtuais; e vai ao cão,
o segredo, que a ninguém será
revelado!
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