Não
posso adiar
o amor para uma suposta eternidade
que habitaremos em espírito
como me pediste
(não posso!),
porque nada,
absolutamente nada resiste
à inexorável e fria desintegração
do apagamento.
Não posso,
não posso adiar o amor que nos
recusamos aqui para o ter
na eternidade,
porque só expancionário
espaço, o tempo e as possibilidades
são infindos, e as nossas senciências
impiedosamente confinadas
à nossa sapiens condição
que parece imensa,
mas é, na realidade, ínfima!
o amor para uma suposta eternidade
que habitaremos em espírito
como me pediste
(não posso!),
porque nada,
absolutamente nada resiste
à inexorável e fria desintegração
do apagamento.
Não posso,
não posso adiar o amor que nos
recusamos aqui para o ter
na eternidade,
porque só expancionário
espaço, o tempo e as possibilidades
são infindos, e as nossas senciências
impiedosamente confinadas
à nossa sapiens condição
que parece imensa,
mas é, na realidade, ínfima!
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