Ó
libertária das sombras,
ó florista do meu averno,
ó sinfonista das cordas do Universo,
eu sabia
e eu o disse a ti
que, de tudo que havia de mais
amorfo em tudo que há
e sempre houvera,
era o ser,
eu sabia
e eu disse a ti
que, em algum momento,
eu teria de passar mais alguns dias
ou algum tempo ao árido
deserto
a fim de aguentar
um pouco mais só, antes que tudo
se acabe, em silentes angústias
e lágrimas,
o pouco
que me resta desse salgado reflexo
dos céus escuros e dos duros
chãos meus!
ó florista do meu averno,
ó sinfonista das cordas do Universo,
eu sabia
e eu o disse a ti
que, de tudo que havia de mais
amorfo em tudo que há
e sempre houvera,
era o ser,
eu sabia
e eu disse a ti
que, em algum momento,
eu teria de passar mais alguns dias
ou algum tempo ao árido
deserto
a fim de aguentar
um pouco mais só, antes que tudo
se acabe, em silentes angústias
e lágrimas,
o pouco
que me resta desse salgado reflexo
dos céus escuros e dos duros
chãos meus!
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