Separar
os cacos, as cinzas e os restos
de asas e ossos
do caos;
cobrir
de novas ilusões e esperanças,
os vazios pálidos
do caos;
sim, contornar
as sinuosidades espessas
dos caminhos,
percorrendo,
de janela em janela,
a visagem (in)consciente
do caos,
sempre tentando
encontrar, às solitárias e silentes
sombras de cada
noite,
um regular abrigo
para as luminescências avessas
e para os recorrentes
destroços
semeados durante
os dias.
Péricles Alves de Oliveira (Thor Menkent)
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