No dia
em que partires para sempre,
cinzelarei todos os ares
e todos os mares
de ontens, de hojes
e de amanhãs;
no dia
em que partires para sempre,
arderei com rigor em meu silente
e desértico martírio,
como [em tênebra
tormenta] um ardente e semimorto
lírio;
no dia
em que partires para sempre,
terei de viver [m contrita
angústia]
a cozer-me
esperanças exíguas em escuridões
algozes e definitivas.
Péricles Alves de Oliveira (Thor Menkent)
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