Naquele dia,
logo de manhã, a andorinha purista
entrou (incauta) pela
minha janela,
bateu numa jarra
de flores, ricocheteou nos livros
que estavam sobre
a mesa,
resbalou em
umas poesias mal traçadas
que ainda cheiravam
ao parto
e foi morrer
junto a uma poça de invisíveis
sombras residuais
da noite.
Péricles Alves de Oliveira (Thor Menkent)
Nenhum comentário:
Postar um comentário