QUANDO NÃO SE SOBRA ABSOLUTAMENTE NADA!
De que vale
o perdão a quem se queimou
e há muito já se tornou
pó e cinzas?
De quem seja o erro
ou o pecado de um lindo sonho
sob um falso sol, inventado
mutuamente?
De que vale
o substrado restado do engando
ou das mentiras contadas, se cada um dos dois
manteve para si, secretamente,
milhares de outros sonhos
igualmente ilustrados?
Nenhum comentário:
Postar um comentário