Pela última vez,
já que o deserto meu não passa,
já que as chuvas minhas não cessam,
já que meus destroços e vazios,
cada vez mais, acumulam-se;
e já que não podemos
saber se mais sofrer é amar ou não amar,
não achas que devias colher anjos
em vez de acolher um cão
perdido no vácuo
de si mesmo?
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