Hoje sou considerado
um puto, um dissimulado
e um cão vadio
– e quando entenderam
ou apreciaram a loucura
de alguém vivo? –;
mas, depois que
minhas carnes morrerem
com seus desejos sordidamente
freudianos,
e não houver
mais preocupações ou incômodos
com minha fausta
existência,
quem me ler,
ouvir-me-á mais atentamente
e me saboreará mais
livremente,
embora eu não
possa mais escrever essas coisas
a que, muitas vezes, nomeais
como insanas.
Péricles Alves de Oliveira (Thor Menkent)
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