Entendei, enfim,
que a morte e o pós-ela
também foi inventada por nós:
“vivos”
– como os sonhos,
ideais, medos, amores, dores,
e tudo o mais que se
possa imaginar –;
e que, de fato,
nenhum morto retornou, nem poderia,
para dizer: “gente, ajudem-me,
estou morto”;
pois, morta a abnormal
senciência que os habitava, tornaram-se
tão somente punhados de átomos
esparramados por ai,
e nada mais.
Péricles Alves de Oliveira (Thor Menkent)
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