Nem os mestres
mais audazes lhe entendem
a enferma e cerniente
condição:
do niilista que,
quando tenta voar, estilhaça os silêncios,
os sonhos e as esperanças vazias
com seus sinuosos e vãos
(re) versos
– como a matraca que,
à procissão das multidões, troveja:
“acordem, acordem, acordem,
Deus morreu na cruz!” –
escorrendo-se, em destroços,
entre as demais senciências alienadas,
carnes extasiadas e asas
dissimuladas.
Péricles Alves de Oliveira (Thor Menkent)
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