Meu corpo caminha
cansado para a falésia inercial.
Minha alma, que já foi cega de luz,
ruma ao apagamento final;
e eu me pergunto
como ainda podem falar de liberdade
e do sagrado poder
de escolhas
[projetando a mitos,
deuses e anjos o poder de sonhos
e toques eternos],
enquanto nos ferimos
e nos morremos [embora pensemos viver]
a cada bailar de nossas sencientes
e vãs tremeluzências.
Péricles Alves de Oliveira (Thor Menkent)
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