Numa morna noite outonal,
acordei com o barulho da chuva a cair
como algo que fere as almas grávidas.
Quando saí para ver o que perturbava
a silente paz da madrugada,
percebi que não eram gotas d’água,
mas lágrimas das folhas abandonadas.
Ao atentar-me aos pulsos do vento,
ouvi um movimento de asas
a ruflarem em itinerário de liberdade,
esgrimindo essências nobres,
como um último verso machucado,
entre as brumas orvalhadas.
Que tola é a flor das quimeras!
Enquanto saiu para amar
nos rasos precipícios do mar,
aos vazios frios do inverno
dilacerado fui a versejar.
acordei com o barulho da chuva a cair
como algo que fere as almas grávidas.
Quando saí para ver o que perturbava
a silente paz da madrugada,
percebi que não eram gotas d’água,
mas lágrimas das folhas abandonadas.
Ao atentar-me aos pulsos do vento,
ouvi um movimento de asas
a ruflarem em itinerário de liberdade,
esgrimindo essências nobres,
como um último verso machucado,
entre as brumas orvalhadas.
Que tola é a flor das quimeras!
Enquanto saiu para amar
nos rasos precipícios do mar,
aos vazios frios do inverno
dilacerado fui a versejar.
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