não sou um ser angelical,
não sou feito de raios de sol,
nem sou um bajulador
cara de pau que, com o verbo,
vai atrás de uma saia:
não tenho mais castidade,
não navego mais fundas e sujas águas,
nem pretendo frequentar céus
azulados,
não mais fico me masturbando
no raso da madruga, nem ao sinal
de teu neon ligado no imaginário
quarto:
mas é bom não brincar
comigo, porque ainda padeço
de minha insana e rasa
humanidade!
Nenhum comentário:
Postar um comentário