me confortou e disse me amar
choveu-me chuvas
de fogo;
a mão que outrora
me afagou o rosto e o corpo,
regeu-me orquestras
de pedras;
e eu a produzir,
o tempo todo, as sombras
que lhe infiltravam o avesso ego
em queda,
em ominosos e recíprocos
sonhos, fantasias e insânias de nós dois,
que morremos humanos,
tentando nos amar como mitos,
lendas e deuses.
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