Páginas
Redes Sociais
segunda-feira, 30 de abril de 2018
ATRÁS DESTA MÁSCARA
Eu
tenho algo
para me ajudar a lutar contra
a saudade dela e contra meus mais
tênebros fantasmas,
um deserto cheio
de areias, destroços e nadas,
sem sonhos, sem esperanças, sem flores,
sem amores e sem fulgores:
à noite, sou eu,
somente eu e meus choques contra
o frio, as areias, as rochas e tudo que
silentemente secondo do mundo
em mim mesmo!
para me ajudar a lutar contra
a saudade dela e contra meus mais
tênebros fantasmas,
um deserto cheio
de areias, destroços e nadas,
sem sonhos, sem esperanças, sem flores,
sem amores e sem fulgores:
à noite, sou eu,
somente eu e meus choques contra
o frio, as areias, as rochas e tudo que
silentemente secondo do mundo
em mim mesmo!
A IRONIA DO AMOR
Quando
se sente
o vento frio dos amantes começar
a bate em nós,
indicando
mudança de horizonte
e de estação,
bem diferente
daquele calor, quentume e êxtase
vividos nos sonhos
e nas camas,
é sinal de que
os severíssimos e austeros efeitos
dos que chamam de amor
chegaram
com incêndios
que serão provocados por solidão,
por perdição e por silentes angústicas
crônicas!
o vento frio dos amantes começar
a bate em nós,
indicando
mudança de horizonte
e de estação,
bem diferente
daquele calor, quentume e êxtase
vividos nos sonhos
e nas camas,
é sinal de que
os severíssimos e austeros efeitos
dos que chamam de amor
chegaram
com incêndios
que serão provocados por solidão,
por perdição e por silentes angústicas
crônicas!
APESAR DE TUDO, O AMOR VENCEU!
Uma
vez,
quando
discutíamos sobre o Ser
e
sobre nossas loucuras,
eu,
descontroladamente,
disse
a ti que tu, como estavas,
dominarias
o diabo;
e
tu, disfarçada
com
um pequeno sorriso,
mas
irada, respondeu-me:
“Eu
estou tentando,
mas
como, se ele sempre se esconde
no
lado escuro da lua?
UM CÃO CEGO NÃO LATE NEM MORDE MAIS
Ando como
se anda uma formiga
em um mundo cego,
sinto-me
como um amante perdido
incapaz de amar qualquer outra
coisa composta de carne;
e tudo isso devido
à passage da esplêndida flor do inverno,
uma bruxa paradoxalmente
negra e pura!
se anda uma formiga
em um mundo cego,
sinto-me
como um amante perdido
incapaz de amar qualquer outra
coisa composta de carne;
e tudo isso devido
à passage da esplêndida flor do inverno,
uma bruxa paradoxalmente
negra e pura!
ERA DESTINO?
Veio
assim,
numa tarde morna e vazia
como outra qualquer,
cumprimentou-me,
conversamos,
paqueramo-nos,
em constante aproximação
andamos de mãos dadas,
abraçamo-nos, beijamo-nos
e nos amamos;
até que, de repente,
começamos a chover de ciúmes,
de desconfianças e de insignificantes
ignorâncias:
à noite,
a morte a levou suave
e famintamente,
e foi assim
que aconteceu, tudo ontem,
tudo com a intensidade
de uma estrela!
numa tarde morna e vazia
como outra qualquer,
cumprimentou-me,
conversamos,
paqueramo-nos,
em constante aproximação
andamos de mãos dadas,
abraçamo-nos, beijamo-nos
e nos amamos;
até que, de repente,
começamos a chover de ciúmes,
de desconfianças e de insignificantes
ignorâncias:
à noite,
a morte a levou suave
e famintamente,
e foi assim
que aconteceu, tudo ontem,
tudo com a intensidade
de uma estrela!
sexta-feira, 27 de abril de 2018
QUEDAS, ILUSÕES, ESPERANÇAS E DELÍRIOS!
... vejam só,
todos falam de ilusões, esperanças
e delírios;
todos fodem
com as mentes ou com os corpos
em desejos estremecidos,
todos falam,
como se fossem certos, do futebol,
da religião e da política,
todos imaginam,
com suas senciências, como seria
o paraíso e o décimo primeiro
mundo,
todos fazem
sapos de borracha, príncipes
e princesas puristas,
todos caem,
embora neguem ao mundo,
em profundos abismos:
o ser, como um todo,
não poderá ser jamais
ser definido,
todos falam de ilusões, esperanças
e delírios;
todos fodem
com as mentes ou com os corpos
em desejos estremecidos,
todos falam,
como se fossem certos, do futebol,
da religião e da política,
todos imaginam,
com suas senciências, como seria
o paraíso e o décimo primeiro
mundo,
todos fazem
sapos de borracha, príncipes
e princesas puristas,
todos caem,
embora neguem ao mundo,
em profundos abismos:
o ser, como um todo,
não poderá ser jamais
ser definido,
A LIÇÃO DA FORMIGA
... ao chão,
moucamente dizia, a suas companheiras,
uma formiga:
“É uma merda!
Devia-se gostar mais das planícies
e dos pântanos,
porque,
com o ego e com tanto esforço,
quando se tinge o cume
do grande monte,
está-se condenado
a não mais conseguir descer
para ver a inocência das sutis masturbações
dos répteis e das flores!”
moucamente dizia, a suas companheiras,
uma formiga:
“É uma merda!
Devia-se gostar mais das planícies
e dos pântanos,
porque,
com o ego e com tanto esforço,
quando se tinge o cume
do grande monte,
está-se condenado
a não mais conseguir descer
para ver a inocência das sutis masturbações
dos répteis e das flores!”
UM CÃO NIILISTA E UM ANJO MASOQUISTA
- Que merda, desta vez estou falando a verdade, Thor.
- Eu sei. Não tens como não falar a tua verdade.
- Como assim? Não estou entendendo.
- Deixa pra lá.
- Vontade de ir para a praia.
- Vá de coletivo.
- Como?
- De coletivo.
- Como é isso, Thor?
- Deixa pra lá.
- O que você está fazendo?
- Gozando no papel.
- Quê? Você é louco.
- Costumam dizer isso, quando leem meus orgasmos.
- Você crê no amor pelo menos, Thor?
- Querida, o erro corre sempre com o vento.
- Como? Não te entendo.
- Ah, deixa pra lá!
- Eu sei. Não tens como não falar a tua verdade.
- Como assim? Não estou entendendo.
- Deixa pra lá.
- Vontade de ir para a praia.
- Vá de coletivo.
- Como?
- De coletivo.
- Como é isso, Thor?
- Deixa pra lá.
- O que você está fazendo?
- Gozando no papel.
- Quê? Você é louco.
- Costumam dizer isso, quando leem meus orgasmos.
- Você crê no amor pelo menos, Thor?
- Querida, o erro corre sempre com o vento.
- Como? Não te entendo.
- Ah, deixa pra lá!
OS AUTODENOMINADOS FILHOS DE DEUS!
Pronto.
Todo mundo agora é puro,
todo mundo agora tem asas
e não falha,
todo mundo
tem um deus e fala de azuis
na madrugada,
todo mundo
é diverso, tem sonhos, ilusões
e o verbo afiado;
todo mundo
doa pães com sublimes e deliciosas
imagens amanteigadas.
Pronto.
Ah! E todo mundo,
escondidamente, bate punhetas
nos quartos fechados,
todo mundo,
todo mundo,
todo mundo.
Todo mundo agora é puro,
todo mundo agora tem asas
e não falha,
todo mundo
tem um deus e fala de azuis
na madrugada,
todo mundo
é diverso, tem sonhos, ilusões
e o verbo afiado;
todo mundo
doa pães com sublimes e deliciosas
imagens amanteigadas.
Pronto.
Ah! E todo mundo,
escondidamente, bate punhetas
nos quartos fechados,
todo mundo,
todo mundo,
todo mundo.
sábado, 21 de abril de 2018
sexta-feira, 20 de abril de 2018
segunda-feira, 16 de abril de 2018
domingo, 15 de abril de 2018
AVESSOS
Não raciocineis
– nem sonheis –
pois, ao fazê-lo,
estareis (re) inventando
vossas próprias e exíguas
possibilidades;
e nada há
que possais fazer
aos ocasos e às possibilidades,
nem a vossos (di) simétricos
semelhantes sapiens
– seja em amores, dores
ou rancores –
que não seja
tão somente para vos servir
e aprazer.
terça-feira, 10 de abril de 2018
sexta-feira, 6 de abril de 2018
quarta-feira, 4 de abril de 2018
terça-feira, 3 de abril de 2018
A ABERRAÇÃO
A ABERRAÇÃO
E mais uma vez o ser. A minha loucura e os vossos devaneios sobre tudo que naturalmente não nos há e, com o poder senciente de escolhas, estupramos e nos fazemos haver.
Pseudoanjos batem inúteis asas. Pássaros amantes se masturbam e fodem nos ninhos. A luz que reflete as retinas sapiens transforma todo um surreal e pseudorreal. Imperativistas e pensadores sobem aos mais nobres e altos palcos.
As mortalhas vivem a fabricar as coisas num já extinto mundo do qual não sabem. Até os que se vestem das mais ferozes tomam ao centro serus lugares. Todos rangindo os dentes, esquentando as peles e se masturbando com as imagens e qualquer refeição, por sequer poderem negar, serve-lhe às mentes e aos estômagos.
É realmente um horror esses voejos ao solo, mas eles de nada sabem. Podem, amar e foder como deuses ou anjos, mas desprivados do original pecado, que ocorreu em um ponto desconhecido, quântico e probabilístico do Cosmo, de onde surgiram suas abnomalias bastardas, com as quais construíram a grande e insuperável barreira de si mesmos: um infinito dentro de outros infinitos a que não conhecem estão.
Empanturram-se do escuro com a luz do que chamam Sol. E para se salvarem da morte, inventaram outra luz a que chamam de Deus. E fizeram dee seu Deus, escravo e o crucificaram.
Mas a carnificina não acaba por aí, porque absolutamente deles nada mais sobra sem que esteja desvirginado. E assim se vão cingindo, fartando-se e a tudo fodendo com a dilaceração e fragmentação do tempo e do espaço, que também não se há de modo separado, só para conseguirem fazer vigorar seu novo Universo, ao qual espamodiaram com suas razões sencientes e faustas.
Até ao mal inventaram para se contrapor ao bem, também idealisticamente inventado e ao qual nunca atingiram como esperavam. E se criaram um Deus do bem. Para o mal, deram o nome de Diabo.
Tornaram-se, pois, marujos por todos os tempos, por todos os lados e por todos os cantos, inclusive nas profundezas mais misteriosas, inadvertidos, com seus imensos, sublimes, mas frágeis poderes de escolha, que o mesmo abismo profundo do qual foram gerados, um dia, irá tragá-los. E, a não ser o caos, a quânticas e as infinitas possibilidades que não lhes pertencem, deles não restará mais nada no final, entrópico e estranho caldo!
AMOR DE CHUVAS
Maldita
hora
em
que ela empunhava, enciumada,
aquelas
navalhas
verbais:
ficava
tão
dscontrolada
e louca que nem parecia
ouvir
que as largesse,
porque
navalhas,
por
não fazerem curvas, acabam
sempre
retalhando o ser
a
quem dizemos
amar!
E O FRONTE FOI MORTAL!
O sonho
dos dois imperadores do ego
e da soberbia
era simplesmente
o de se amarem, sem interferências
humanas, cosmológicas
ou divinas,
por toda e eternidade:
esquecemo-nos,
entretanto, que a morte não tem corpos,
nem cheiros, nem esperanças,
nem amor, nem dor,
nem nenhuma senciência
ou sonho qualquer!
dos dois imperadores do ego
e da soberbia
era simplesmente
o de se amarem, sem interferências
humanas, cosmológicas
ou divinas,
por toda e eternidade:
esquecemo-nos,
entretanto, que a morte não tem corpos,
nem cheiros, nem esperanças,
nem amor, nem dor,
nem nenhuma senciência
ou sonho qualquer!
A VISÃO
Vi
minha alma sombria
e
não tive nenhum receio ou medo:
vi
fantasmas,
vi
mortos-vivos,
vi
deuses apócrifos
e
vi demônias sensualíssimas
e
bondosas,
vi
a fome dos anjos,
das
andorinhas, dos tentilhões
e
dos abutres, e vi também cicatrizes
que
não se cicatrização jamais,
E,
confesso,
não tive nenhuma
supresa
ou medo;
na
verdade,
foi
a primeira vez que realmente
me
senti bem: vi meu reflexo
nu
e por inteiro!
VOSSO DEUS NÃO, MAS O NIHILLO TRATARÁ A TODOS DE IGUAL MODO!
Enquanto
os
santos, os anjos e os representantes
despejam
de suas hastes erectas
sêmens,
branqueando
o
cálice de Cristo, com ultrajes
que
deixariam o apostolad do diabo
assustados;
a
nós cães,
pore
les, de seus castelos, são proferidas
sentenças
que não permitem que sequer
tenhamos
um repouso de eterna
paz!
O PERFUME É COMUM, MAS A ESSÊNCIA É RARA
Quando
a gente
pensa
ter encontrado a pessoa
certa,
aquela
a quem amamos
e
queremos juntos
de
nosso lado
é
que mais
chances
têm as chuvas de flores
se
transformarem em chuvas de fogo
nos
escuros e frios veios
das
madrugadas,
fazendo
com
que doa e sangre o que chamam,
os
devoradores de carne,
de
milagre!
Assinar:
Postagens (Atom)